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CNJ suspende perfis de desembargador que espalhou fake news sobre Lula

Desembargador Marcelo Huhatem, do TJRJ, compartilhou fake news sobre Lula no WhatsApp

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Desembargar Marcelo Buhatem, do TJ-RJ, espalha fake news sobre Lula em seu WhatsApp. Nas três imagens justapostas, aparecem prints das notícias falsas ladeando a foto do desembargador - Metrópoles
1 de 1 Desembargar Marcelo Buhatem, do TJ-RJ, espalha fake news sobre Lula em seu WhatsApp. Nas três imagens justapostas, aparecem prints das notícias falsas ladeando a foto do desembargador - Metrópoles - Foto: Reprodução

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ordenou a suspensão de perfis no Twitter e no Facebook do desembargador Marcelo Buhatem, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e presidente da Associação Nacional de Desembargadores. No último dia 7, a coluna mostrou que Buhatem havia compartilhado fake news sobre Lula no WhatsApp.

A decisão do CNJ foi assinada nesta quarta-feira (26/10) pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão. A juíza Rosália Guimarães Sarmento, do Tribunal de Justiça do Amazonas, teve o Twitter suspenso, também por publicar mensagens partidárias.

Técnicos do CNJ encontraram várias publicações nas redes de Buhatem que violam regras da magistratura. Salomão apontou a necessidade de bloquear com urgência os perfis do desembargador nas redes sociais, especialmente com a proximidade do segundo turno, no próximo domingo (30/10). O ministro escreveu também que Buhatem continuou desrespeitando normas da magistratura depois que o CNJ abriu uma investigação sobre sua conduta.

“A conduta individual do magistrado com conteúdo político-partidário arruína a confiança da sociedade em relação à credibilidade, à legitimidade e à respeitabilidade da atuação da Justiça, atingindo o próprio Estado de Direito que a Constituição objetiva resguardar”, afirmou Salomão.

No início do mês, a coluna mostrou que o desembargador Marcelo Buhatem enviou mensagens no WhatsApp associando Lula ao crime organizado, o que é mentira. “Lula é convidado de honra do Comando Vermelho”, dizia o texto. Procurado, Buhatem alegou não ter visto essa parte da mensagem: “Não atentei. Sou absolutamente contra fake news”.

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil

Fábio Vieira/Metrópoles
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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria

Fábio Vieira/Metrópoles
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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu

Ricardo Stuckert
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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política

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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002

Ricardo Stuckert/Reprodução/Instagram
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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010

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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo

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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF

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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença

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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto

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