Governador do Rio considera tirar partido de Sergio Moro do governo
O governador do Rio de Janeiro cogita ceder à pressão da família Bolsonaro e tirar de seu governo e base de apoio o Podemos, partido de Moro
atualizado
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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, cogita ceder à pressão da família Bolsonaro e tirar de seu governo e base de apoio o Podemos, partido de Sergio Moro, pré-candidato ao Planalto.
O deputado federal do PSDB Juninho do Pneu foi o primeiro a ser fritado e exonerado do governo de Castro. Juninho era responsável pela secretaria de Transportes do Estado e aliado de João Doria, também pré-candidato à Presidência em 2022.
Ao ser questionado pela coluna sobre ter em sua base de apoio o partido do ex-ministro da Justiça e desafeto de Bolsonaro, Castro disse que no seu governo não existe “loteamento político”, mas confessou também que a aliança será repensada em 2022.
“Até que se confirmem as candidaturas, meu diálogo estadualmente com o Podemos é ótimo, mas vamos esperar um pouco mais para ver se a gente continua caminhando junto ou irá cada um para seu lado”, disse Castro ao lado de Patrick Weber, presidente do Podemos no Rio e secretário de Trabalho e Renda.
Em seu discurso no lançamento do aplicativo “Mais Trabalho RJ”, que irá conectar empregadores a desempregados no Rio, Weber disse que seguirá apoiando o governador “até o ultimo dia de 2022”. A relação, contudo, não parece ser recíproca.
Segundo a colunista Berenice Seara, do jornal Extra, o senador Flávio Bolsonaro pressionou o governador fluminense a tirar de seu governo os aliados de Moro e Doria.