Clã Brazão fica fora da Câmara do Rio pela primeira vez desde 2004
Pela primeira vez desde 2004, a família Brazão não terá um representante na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro
atualizado
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Pela primeira vez desde 2004, a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro não terá nenhum representante da família Brazão. Os dois nomes do clã, Kaio e Waldir Brazão, não foram eleitos neste ano.
Domingos e Chiquinho Brazão foram acusados pela Polícia Federal de serem os mandantes do assassinato de Marielle Franco. Os dois estão presos desde abril, por ordem do Supremo Tribunal Federal, em penitenciárias federais.
Novato na política e candidato pelo Republicanos, Kaio é enteado de Domingos Brazão, preso em abril com o irmão Chiquinho Brazão, acusados de serem mandantes da morte de Marielle Franco. Além de ter sua candidatura sub judice, Kaio somou apenas 10 mil votos.
Atualmente vereador, Waldir Brazão, candidato à reeleição pelo União Brasil, não faz parte da família Brazão, mas é apadrinhado político de Chiquinho e Domingos Brazão. Ele foi candidato pela primeira vez em 2020, quando foi eleito com 8.332 votos. Desta vez, teve 4.404.
A Câmara dos Vereadores carioca tem representantes dos Brazão desde 1996, primeiro mandato de Domingos Brazão. Em 1998, Domingos foi eleito para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Seis anos depois, em 2004, a Câmara dos Vereadores voltou a ter representantes da família Brazão, quando Chiquinho Brazão foi eleito vereador. Desde então, o único momento em que a Câmara municipal não teve um Brazão foi entre 2019 e 2020, devido à eleição de Chiquinho em 2018 como deputado federal.
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