Cidades do RS não monitoram desastres naturais, aponta CGU
Região metropolitana de Porto Alegre falha em prever desastres, diz relatório; na Bahia, enchentes já mataram 21
atualizado
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A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que Porto Alegre e cidades vizinhas não estão preparadas para monitorar ou prever desastres naturais. A auditoria foi publicada nesta terça-feira (28/12), dia em que a Bahia registrava sua 21ª morte por causa de enchentes.
Os auditores centraram o trabalho na região metropolitana de Porto Alegre, onde enchentes são mais comuns. Uma delas aconteceu em 2020. O relatório analisou quatro cidades além da capital: São Sebastião do Caí, São Jerônimo, Eldorado do Sul e Montenegro.
Segundo os técnicos, as cidades apresentaram diversas falhas em medidas vitais para combater desastres naturais, como sistema de alerta, rotas de deslocamento, atendimento hospitalar e distribuição de doações.
Nenhuma das cinco cidades divulga informações de forma transparente sobre os riscos, investe na redução do perigo ou avalia riscos de desastres.
Do outro lado do país, a Bahia sofre com enchentes desde o início do mês. O estado registra pelo menos 21 mortes, 34 mil desabrigados, 43 mil desalojados e 358 feridos. Ao menos 136 municípios do sul do estado estão em emergência.