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Cidade no RJ usa royalties do petróleo para contratar show sertanejo

Ministério Público do Rio de Janeiro recomenda suspensão de pagamento de R$ 1,3 milhões provenientes de royalties a cantores sertanejos

atualizado

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Divulgação/Prefeitura de Cardoso Moreira
cardoso moreira
1 de 1 cardoso moreira - Foto: Divulgação/Prefeitura de Cardoso Moreira

A prefeitura de Cardoso Moreira, cidade do interior do Rio de Janeiro, usou royalties do petróleo para promover shows sertanejos e evangélicos na cidade. A prática está sendo alvo de duas recomendações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

Os cantores Luan Santana, Claudia Leitte, Naiara Azevedo, Thiago Martins e o evangélico Eli Soares são as atrações confirmadas da Expo Cardoso Moreira 2022, que teve um investimento de R$ 2 milhões, sendo que cerca de R$ 1,3 milhões veio de royalties do petróleo. Cardoso Moreira faz parte da Bacia de Campos.

Na recomendação, o MPRJ pediu que o pagamento de shows com dinheiro oriundo da exploração de óleo e gás seja suspenso. O órgão pede também que os artistas contratados para o evento não recebam o dinheiro dos royalties.

No dia 21 de junho deste ano, o Ministério Público fluminense instaurou um inquérito para apurar o valor investido nos shows. O documento citou a decisão do STJ proibindo que municípios pequenos empenhassem gastos excessivos em shows e disse que o investimento é incompatível com a renda da cidade. Foi então que prefeitura e Câmara Municipal de Cardoso Moreira informaram que o dinheiro veio de royalties.

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metropoles.comGuilherme Amado

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