Chefe da PM-RJ cobra máscaras de soldados, mas posa sem com Bolsonaro
O porta-voz da polícia, major Ivan Blaz, afirmou que Rogério Figueredo estava com a máscara na mão e, por alguma razão, a tirou
atualizado
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O comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Rogério Figueredo, posou sem máscara para uma foto com Jair Bolsonaro (sem partido), na manhã deste domingo (23/5), após evento na cidade que gerou aglomeração.
Figueredo deveria, por lei, estar usando a proteção, assim como o presidente. Todo brasileiro é obrigado a usar a máscara em território nacional para se proteger da Covid-19, conforme imposição sancionada pelo próprio Bolsonaro.
Mas, embora o comandante tenha descumprido a lei, a régua para a tropa sob seu comando é outra. No Rio, a orientação é que, quando um praça for flagrado pelos oficiais que fazem a supervisão dos batalhões sem a proteção, o militar deve receber uma repreensão.
O porta-voz da PM-RJ, major Ivan Blaz, afirmou que Figueredo estava com a máscara na mão e, por alguma razão que Blaz desconhece, tirou quando o presidente se aproximou. “Foi nesse momento que alguém veio e fez a foto”, disse.
A tempo: um detalhe agrava a atitude. O chefe do comandante, o governador Cláudio Castro (PSC), recebeu Jair Bolsonaro, em sua chegada ao Rio, usando o item obrigatório.
Veja:
Neste domingo, Bolsonaro repetiu o modelo de evento com motoqueiros que já havia feito pelas ruas do Distrito Federal no domingo do Dia das Mães. Policiais militares foram deslocados de 4 batalhões para acompanhar o pelotão. A Polícia Civil seguiu de helicóptero e fuzileiros navais também foram convocados para garantir a segurança do presidente.