Ceticismo impera no União Brasil sobre eventual aproximação com Lula
Luciano Bivar e outras lideranças do União Brasil sinalizam internamente que o partido não deve tomar o lado de Lula no primeiro turno
atualizado
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O aceno que Lula fez a Luciano Bivar no encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, nesta quarta-feira (13/7), foi visto com ceticismo pelas lideranças do União Brasil. Bivar preside o partido e se lançou pré-candidato ao Planalto.
Lula indicou que mantém conversas com Bivar e que gostaria de atrair o apoio dos outros candidatos para derrotar Bolsonaro já no primeiro turno. Para o petista, a vitória antecipada neutralizaria o golpismo do presidente.
Bivar e outros dirigentes do União Brasil têm dito aos deputados do partido que não existem chances de apoiar Lula no primeiro turno. O movimento, segundo a cúpula da sigla, desintegraria o União Brasil e afetaria as pretensões da legenda nas eleições para a Câmara e nos estados.
A pré-candidatura de Bivar ao Planalto não pontuou na última pesquisa divulgada pelo Datafolha, em 23 de junho. No entanto, o presidente do União Brasil vem articulando para obter apoios graúdos ao seu projeto. A adesão mais significativa foi a do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que concorre à reeleição pelo PSDB.