Octavio de Lazari Júnior, o presidente do Bradesco, enviou uma mensagem de WhatsApp a alguns amigos há pouco para explicar um vídeo que viralizou nas redes sociais nas últimas horas, em que lembra quando serviu ao Exército e enumera valores militares que teria aprendido com a experiência.

“Em 1982, servi ao Exército, e o comandante do batalhão, há dois meses, descobriu que aquele soldado Lazari é, hoje, o presidente do Bradesco. Ele me convidou para ir até o quartel e fazer uma homenagem. Me pediu para gravar um vídeo com um depoimento da minha época de caserna, como fazem diversos ex-soldados que, hoje, estão na vida privada”, escreveu o executivo no WhatsApp enviado neste sábado (4/6).

“Gravei o vídeo e mandei para o comandante do quartel para colocarem no site do batalhão. Somente no site do batalhão. “Alguém” capturou esse vídeo e jogou nas redes sociais e começaram a sair notícias fora do contexto”, acrescentou Lazari.

O vídeo com o depoimento de Lazari circula em postagens nas redes sociais que ligam o Bradesco a um eventual golpe militar. Na filmagem, de quase três minutos, Lazari diz que a experiência no Exército fez com que ele reforçasse valores que trazia de casa e que “os dias de quartel se transformaram em uma referência” para sua vida.

Lazari afirma que o serviço militar representa um “marco importante” para todo jovem de 18 anos. “Foi lá que eu aprendi que não se deixa ninguém pelo caminho, que a adversidade, quando encarada com inteligência, vira força e conhecimento e que, acima de tudo, missão dada é missão cumprida”, disse.

O vídeo termina com Lazari recordando a identificação que lhe foi atribuída no Exército. “Passam os anos, mas algumas coisas não mudam. E o soldado 939 Lazari continua de prontidão”.

Leia a íntegra da mensagem que Lazari enviou por WhatsApp:

“Senhores sobre este meu vídeo que está circulando Só para dar a resenha…. O contexto… em 1982 servi ao Exército e o Comandante do batalhão há 2 meses atrás descobriu que aquele soldado Lazari é hoje o Presidente do Bradesco e me convidou para ir até o quartel e fazer uma homenagem e me pediu para gravar um vídeo com um depoimento da minha época de caserna como fazem com diversos ex soldados que hoje estão na vida privada. Gravei o vídeo e mandei para o comandante do quartel para colocarem no site do Batalhão…. Somente no site do batalhão!!!! “Alguém” capturou este vídeo e jogou nas redes sociais e começaram a sair notícias fora do contexto!!!”

 

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Uma publicação compartilhada por Guilherme Amado (@guilhermeamado)

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