Centro de Arbitragem cobra R$ 40 mil de Wallace para analisar caso
O Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA) decidiu que o árbitro só analisará o caso de Wallace após o jogador pagar os honorários
atualizado
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O jogador de vôlei Wallace, do Cruzeiro, terá de pagar R$ 40 mil em honorários para o Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA) analisar o pedido de tutela de urgência contra a suspensão imposta a ele pelo Comitê de Ética do Comitê Olímpico Brasileiro (CECOB).
O CBMA indeferiu, nesta quarta-feira (19/4), o pedido de isenção do pagamento de custas e honorários arbitrais e intimou Wallace a depositar os R$ 40 mil em até 72 horas, “sob pena de não ter seu pedido apreciado”.
O valor custeará os honorários do árbitro de emergência. Entre outros motivos, o CBMA diz que a quantia faz jus à sensibilidade do caso, ao ingresso da União Federal como parte interessada e à ampla exposição do caso na imprensa.
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que também é parte na ação para Wallace retornar às quadras, deverá recolher honorários adicionais de R$ 10 mil para o árbitro de emergência.
Wallace foi suspenso pelo CECOB após sugerir, nas redes sociais, que poderia atirar no presidente Lula. O atleta buscava a tutela de urgência para disputar a semifinal da Superliga, entre Cruzeiro e São José, nesta quarta-feira.