Centrão avalia que Bolsonaro errou e quer distância de ataque ao TSE
Centrão deu sinal claro de que não moverá uma palha sobre ataques de Jair Bolsonaro ao TSE
atualizado
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A cúpula do Centrão avalia que a campanha de Jair Bolsonaro errou ao apresentar uma denúncia frágil com números desencontrados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e quer distância do episódio. O partido de Jair Bolsonaro, o PL, e o PP avisaram que não vão mover uma palha sobre o caso.
O sinal mais claro foi dado na noite desta quarta-feira (26/10), quando Jair Bolsonaro convocou uma entrevista coletiva às pressas no Palácio da Alvorada, sua residência oficial. Ciro Nogueira, presidente do PP e ministro da Casa Civil, desapareceu. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, também.
Os únicos a ficarem ao lado de Bolsonaro durante os sete minutos de entrevista foram o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e o ministro da Justiça, Anderson Torres. Ambos sem pretensões eleitorais ou cargos em partidos. O ministro das Comunicações, Fabio Faria, do PP, que levou a denúncia a público nesta semana, também se recolheu.
Interlocutores do Centrão lembram que siglas com o PL e o PP terão suas contas julgadas pelo TSE e, em caso de qualquer ataque ao sistema eleitoral, serão rapidamente intimados pela corte.