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Carrefour que vendeu agulha usada é o mesmo onde Manchinha foi morto

Farmácia Carrefour de Osasco fica no mesmo local onde cachorro foi morto por segurança com veneno e pauladas em 2018

atualizado

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Cachorro Manchinha, morto no Carrefour
1 de 1 Cachorro Manchinha, morto no Carrefour - Foto: Reprodução

A farmácia Carrefour de Osasco (SP) que vendeu um teste de glicemia com uma agulha usada fica dentro do mesmo Carrefour onde, em 2018, o cachorro “Manchinha” foi morto por um segurança com veneno e pauladas.

Na época da morte de Manchinha, fotos do chão do Carrefour sujo com o sangue do cachorro circularam nas redes sociais.

O Carrefour disse na época que a razão da morte teria sido pelo uso de um enforcador pelos profissionais da prefeitura, o que foi negado pelo poder público e testemunhas na época.

Como revelou a coluna nesta segunda-feira (18/12), uma enfermeira denunciou o Carrefour na Polícia Civil de São Paulo após usar um teste de glicemia que havia sido usado. A vítima teve contato sanguíneo com uma agulha usada em outra pessoa após uma farmacêutica lhe informar que o lancete já vinha com o material descartável.

O gerente assumiu o erro da farmácia e a vítima está em tratamento para prevenção de HIV e Hepatite B.

Procurado, o Carrefour reconheceu o erro e informou que a farmacêutica responsável pela venda do aparelho violado foi desligada da farmácia. O supermercado disse ainda que está oferecendo apoio médico e psicológico para a vítima e seu marido. A enfermeira, contudo, negou o atendimento médico oferecido pelo Carrefour por orientação de seu advogado, que a aconselhou a continuar em seu médico de confiança.

Leia a íntegra da nota do Carrefour.

“Após tomar ciência do ocorrido, agimos de forma imediata para oferecer todos os cuidados necessários à cliente. É absolutamente inaceitável que uma situação como essa ocorra e, como consequência, desligamos a farmacêutica que agiu contra todos os protocolos da função, vendendo o aparelho violado.

Oferecemos apoio médico e psicológico à cliente para o enfrentamento de qualquer risco de contaminação, o qual, segundo a Organização Mundial da Saúde, pode acontecer em 2% dos casos ocorridos nessas circunstâncias.

Até este momento, a cliente dispensou tal apoio, optando por buscar atendimento por outras vias — escolha que compreendemos e respeitamos.

O marido da cliente está passando por acompanhamento psicológico disponibilizado pela empresa.

Seguimos em contato com a cliente e seu marido, nos colocando à disposição para prestar todo tipo de suporte que for necessário para seus cuidados.”

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metropoles.comGuilherme Amado

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