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Carluxo livre de inquérito da rachadinha: perguntas sem resposta

O pedido de arquivamento da investigação contra Carlos Bolsonaro por suposta prática de rachadinha deixou algumas perguntas; vamos a elas

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Imagem colorida - Carlos Bolsonaro, conhecido como Carluxo com celular na mão- Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida - Carlos Bolsonaro, conhecido como Carluxo com celular na mão- Metrópoles - Foto: Redes Sociais/Reprodução

A denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro contra sete assessores de Carlos Bolsonaro e o pedido de arquivamento livrando o vereador deixaram algumas perguntas sem resposta. Vamos a elas.

– Jorge Luiz Fernandes, chefe de gabinete de Carlos e apontado pelo MP do Rio como chefe do esquema de rachadinha, fez 858 saques com valores superiores a R$ 500 entre 2005 e 2021. Não há registro de depósitos nas contas bancárias de Carlos, mas para onde o dinheiro em espécie pode ter ido?

– O vereador comprou em 2009 um apartamento em Copacabana por R$ 70 mil. O imóvel foi, segundo os laudos do MP do Rio, pago com dinheiro vivo e por um valor muito abaixo do mercado. Dias antes da compra, Carlos recebeu depósitos que somam mais de R$ 40 mil. O primeiro depósito, de R$ 10 mil, teria sido feito dias antes da compra do apartamento. O segundo, de R$ 31.687,05, foi no dia 20, mesma data da compra. Em 2010, Carlos comprou um carro de R$ 52 mil com dinheiro em espécie. Da onde veio essa dinheirama em espécie?

– O atento Carlos Bolsonaro, vereador por seis mandatos, nunca ficou sabendo que seu chefe de gabinete, que é, segundo o MP do Rio, “amigo da família Bolsonaro”, comandava um esquema de rachadinha em seu gabinete? O MPRJ não se incomoda com essa estranha distração de Carluxo?

– O ex-funcionário da família Bolsonaro Marcelo Luiz Nogueira dos Santos disse em entrevista à coluna, em 2021, que Ana Cristina Valle, ex-madrasta de Carlos Bolsonaro, comandava o esquema de rachadinha no gabinete do vereador, e do irmão dele Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa. Segundo Marcelo Luiz Nogueira dos Santos, Carlos e Flávio teriam assumido o “negócio” depois de Ana Cristina e Bolsonaro terem se separado. Assim como o vereador, Ana Cristina Valle foi alvo de investigação do MP, hoje arquivada. O MPRJ ouviu Marcelo Luiz?

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metropoles.comGuilherme Amado

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