Cappelli, interventor pós-8 de Janeiro, alerta governo Lula sobre 2026
Atual chefe de agência vinculada ao governo e ex-número 2 no Ministério da Justiça, Cappelli está preocupado com alianças de Lula
atualizado
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Ricardo Cappelli, que foi o interventor do governo Lula no Distrito Federal após o 8 de Janeiro e hoje dirige a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), fez um alerta preocupado ao governo Lula, do qual é parte, sobre as eleições de 2026.
Cappelli escreveu no X que Lula terá problemas para se reeleger caso não amplie suas alianças desde já. “Se você não monta uma Frente, seu adversário monta uma Frente contra você”, afirmou.
Cappelli retratou sua avaliação sobre o que vê como “situação perigosa se formando no país” por meio da eleição em São Paulo, onde o prefeito, Ricardo Nunes, montou uma aliança que inclui partidos de centro, alguns dos quais integrantes do governo Lula, e a direita bolsonarista.
Para o chefe da ABDI, ex-braço direito de Flávio Dino no Ministério da Justiça, a frente em torno de Nunes “parece um ensaio geral” para 2026, com a esquerda “isolada”. “O Brasil é um país cada vez mais conservador na questão comportamental e de costumes. Os evangélicos seguem em franco crescimento”, avaliou.
Cappelli também citou a falta de perspectiva de que o governo seja apoiado por agronegócio, indústria e mercado financeiro: “Só a Vale tem 350 bilhões de investimentos privados travados no Ibama. Estão satisfeitos?”.
Em São Paulo, o partido de Cappelli, o PSB, tem candidata: Tabata Amaral. A deputada tentou ter José Luiz Datena como vice, mas não conseguiu.
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