Candidatos do PSol defendem legalizar drogas, ao contrário de Boulos
Boulos, que defendia regulamentação das drogas, mudou de posição ao se lançar à disputa pela Prefeitura de São Paulo
atualizado
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Candidato do PSol à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos não tem defendido, como em outras campanhas, a legalização das drogas. Questionado recentemente sobre o assunto em uma entrevista a um programa evangélico de uma rádio, Boulos focou a resposta nos dependentes químicos e disse que “no caso das drogas, minha posição não é legalização, minha posição é de resgate”.
O partido de Boulos defende abertamente a legalização das drogas, assim como candidatos a vereador que têm feito campanha ao lado do deputado na capital paulista.
Para citar alguns exemplos, os vereadores paulistanos Toninho Despoli, Luana Alves e os mandatos coletivos Bancada Feminista e Quilombo Periférico, que tentam a reeleição, assinaram em maio de 2023 uma nota das bancadas do PSol que defendeu a legalização de drogas ao tratar do julgamento do STF sobre a descriminalização de substâncias para consumo próprio. Simone Nascimento, também candidata à Câmara Municipal neste ano, tem até material de campanha com a temática da legalização.
A postura de Guilherme Boulos de não defender abertamente a legalização contrasta com a posição do próprio Boulos quando disputou a Presidência, em 2018. Naquele ano, seu plano de governo defendia a regulamentação das drogas: “Quer enfraquecer o tráfico? Regulamente, legalize!”.
Nas redes sociais, o PSol dizia naquela campanha defender a legalização da maconha para uso medicinal e recreativo. “Não vamos abrir mão das nossas posições para as eleições”, publicou o partido no Facebook, em uma postagem que incluiu um quadro para dizer que Boulos era o único presidenciável a favor da legalização da droga (veja abaixo).
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