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Candidato ao TST defendeu “guilhotina” para Lula e Dilma

“A punição para Dilma e Lula e seus apoiadores é a guilhotina”, escreveu Adriano Avelino, candidato ao TST; Avelino advoga para Arthur Lira

atualizado

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Adriano Avelino de terno em entrevista
1 de 1 Adriano Avelino de terno em entrevista - Foto: Divulgação

O advogado Adriano Avelino, candidato a uma cadeira no Tribunal Superior do Trabalho (TST), já defendeu “guilhotina” para Lula e a ex-presidente Dilma no Twitter. Avelino também já falou em atropelar manifestantes “comunistas” em um protesto de professores. Atualmente, o advogado tem entre seus clientes o presidente da Câmara, Arthur Lira.

As publicações, feitas em 2016 e 2019, foram apresentadas recentemente à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Alagoas, em um pedido para que a entidade retire o advogado da disputa ao TST. Avelino é um dos nomes autorizados neste mês a concorrer à lista sêxtupla da OAB nacional, que será definida em agosto.

Em seguida, o tribunal escolherá três nomes, e a palavra final será de Lula. Enquanto Avelino tem o apoio de Lira, o senador Renan Calheiros, rival de Lira em Alagoas, apoia Fernando Paiva. Outro nome com força é Emmanoel Campelo, filho do ministro aposentado Emmanoel Pereira, a quem pertencia a vaga.

“A punição para Dilma e Lula e seus apoiadores é a guilhotina!!! Mas antes tem que cortar a língua para pararem de latir”, escreveu Avelino em 17 de março de 2016. Foi no dia em que a então presidente Dilma Rousseff deu posse a Lula como ministro da Casa Civil, em uma tentativa de evitar o impeachment.

Tuíte do advogado Adriano Avelino
Tuíte do advogado Adriano Avelino

Três anos depois, o advogado foi às redes atacar manifestantes em um protesto de professores da rede estadual de Alagoas.

“Vou pegar a caminhonete e passar por cima desses vagabundos comunistas que se dizem professores e estiverem interditando a [avenida] Fernandes Lima. Já que o governador não tem pulso pra isso, eu não tenho que atrasar as minhas obrigações por conta dessa manifestação fajuta”.

Procurado, Adriano Avelino disse que errou e lamenta ter feito essas publicações. “Às vezes a gente termina exagerando. Não tenho nada contra governo nenhum. Não farei de novo nada disso, com certeza. Foi um erro meu e me retratei na época. Lamento muito. E eu não iria atingir professor nenhum. Meus pais são professores. Foi um desabafo. Tenho 29 anos de advocacia e entrei para a lista tríplice do TST ainda em 2010”, afirmou.

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metropoles.comGuilherme Amado

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