Candidato no Rio se diz anticorrupção, mas é aliado de réu por desvio
Embora use a bandeira do combate à corrupção, Rodrigo Amorim faz campanha com um réu por corrupção
atualizado
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Embora use a bandeira do combate à corrupção, o candidato do União Brasil à Prefeitura do Rio, Rodrigo Amorim, faz campanha ao lado de um réu por corrupção, o empresário Clébio Jacaré, candidato do partido à Prefeitura de Nova Iguaçu.
Jacaré foi preso em setembro de 2022 por acusação de peculato (roubo praticado por servidor público) e de compor uma organização criminosa que supostamente assumia ilegalmente o controle da Prefeitura de Itatiaia (RJ).
O empresário, que era candidato a deputado federal, tinha declarado R$ 5 milhões em espécie à Justiça Eleitoral.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) disse, na época, que o grupo de que o empresário fazia parte promovia “uma farra com os recursos públicos por intermédio de nomeação de funcionários fantasmas e de contratações fraudulentas”.
Amorim vem travando embates com o prefeito Eduardo Paes, candidato à reeleição pelo PSD, acusando-o de corrupção. Além disso, o político do União Brasil faz parte de um trio conhecido na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro como “tropa de choque”.
Composto também pelos deputados Allan Borges e Filippe Poubel, do PL, o trio denunciou supostos esquemas de corrupção na Prefeitura do Rio, e no governo do Estado, de seu aliado, Cláudio Castro.
Borges e Poubel, entretanto, também estavam ao lado de Jacaré na caravana por Nova Iguaçu.
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