O vereador Waldir Brazão, apadrinhado político dos irmãos Brazão, recebeu doação de dois servidores lotados em seu gabinete na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.

Os três servidores doaram, ao todo, R$ 7 mil reais. Marcelo Rodrigues doou R$ 4 mil, Marcia Cristina doou R$ 2 mil e Eneas Alves mil reais.

No total, Waldir Brazão teve cinco doadores, um deles é servidor da Casa, mas não trabalha diretamente com o político. Os outros dois não têm vínculo com a Câmara dos Vereadores, segundo o portal de transparência.

Waldir Brazão não faz parte da família Brazão, mas foi apadrinhado pelos irmãos Chiquinho, Domingos e Pedro Brazão na campanha de 2020, quando foi eleito pela primeira vez.

Não é crime eleitoral servidores doarem para a campanha do gabinete onde estão lotados, segundo especialistas em Direito Eleitoral ouvidos pela coluna. Entretanto, a prática pode ser considerada antiética.

Waldir Brazão e Kaio Brazão são os candidatos do clã Brazão, que tem dois de seus maiores nomes, Chiquinho e Domingos, presos desde abril deste ano por supostamente terem planejado o assassinato de Marielle Franco.

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