Nome do Novo a governo do RJ quer romper “ciclo corrupto sistêmico”
Em entrevista à coluna, Paulo Ganime disse que em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, não anularia e nem votaria em Lula
atualizado
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Líder do Novo até o começo desta semana e pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, o deputado Paulo Ganime afirmou que, em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, não votaria no petista. Ganime disse ser contra o voto nulo, e que sempre tomou posição em segundos turnos, mas, sobre a eleição presidencial deste ano, só está certo de que não votaria em Lula.
Em entrevista à coluna, que pode ser encontrada em vídeo ao fim deste texto, Ganime criticou a gestão de Bolsonaro, mas disse não se arrepender do seu voto. O deputado defendeu a união da terceira via em torno de um candidato, que deseja que seja Felipe d’Ávila, candidato ao Planalto pelo Novo, mas não descartou a união em torno de outro nome.
Ganime também analisou a crise por que passou o Novo, o isolamento de João Amoedo e a situação atual do partido. No ano passado, devido ao racha e à crise interna, o Novo perdeu cerca de mil filiados.
O deputado defendeu também que sua candidatura ao governo do Rio é uma forma de quebrar o que chamou de ciclo de governantes corruptos ou depostos por impeachment no estado.
“O governo do Rio de Janeiro vem sendo governado nas últimas quatro décadas por governantes que foram presos e um que sofreu um impeachment, o governador Wilson Witzel. Quando você tem seis pessoas envolvidas em algo de corrupção, passou a ser algo sistêmico”, explicou Ganime.
Adversário de Cláudio Castro nas eleições, Ganime criticou o uso que o governador do Rio de Janeiro tem feito do dinheiro da concessão da Cedae, que chamou de “eleitoreiro”.
O deputado comentou ainda sobre ter sido um dos poucos parlamentares da história com deficiência física.
“Não é porque eu sou uma pessoa com deficiência que minha pauta tem que ser de pessoas com deficiente. Ser deficiente não define como eu sou e foi assim que eu lidei a minha vida toda”, afirmou.
Assista à integra da entrevista abaixo.