Campanha de Lula avalia que Bolsonaro tumultuará eventual transição
Coordenadores da campanha de Lula acreditam que a probabilidade de Bolsonaro incitar episódios violentos é maior que a de dar um golpe
atualizado
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Políticos escalados para fazer a coordenação da campanha de Lula dizem haver preocupação com a possibilidade de Bolsonaro incitar apoiadores a cometerem atos violentos durante um eventual período de transição governamental.
Os aliados de Lula relatam que o temor é consideravelmente maior que o medo de Bolsonaro dar um golpe militar em caso de derrota na eleição. Bolsonaro só deixaria o cargo no dia 1º de janeiro de 2023.
Coordenadores da campanha dizem ter certeza de que Bolsonaro tumultuará o processo de transição e afirmam que o clima poderá ficar conflagrado se episódios de violência forem protagonizados por apoiadores do presidente. O receio é maior com policiais e frequentadores de clubes de tiro.
Ressoa entre os aliados de Lula a invasão ao Capitólio em 6 de janeiro, dia em que o Congresso dos Estados Unidos certificou a vitória de Joe Biden sobre Donald Trump. Ídolo máximo da família Bolsonaro, Trump influenciou seus apoiadores a invadirem a sede do Legislativo ao dizer que não reconheceria a derrota. Cinco pessoas morreram.