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Campanha de Bolsonaro mapeia o grande desafio para reverter rejeição

Entorno de Jair Bolsonaro avalia que postura do presidente sobre vacina é incontornável para reverter rejeição

atualizado

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Presidente Jair Bolsonaro
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O principal desafio para a comunicação da campanha à reeleição de Jair Bolsonaro pode ser resumido em uma palavra: vacina. Auxiliares avaliam que a postura do presidente sobre a imunização contra a Covid é incontornável para reverter a alta rejeição do governo, que na pesquisa do Ipespe da semana passada ficou em 56%.

A árdua missão desse grupo é convencer os eleitores de que Jair Bolsonaro não é contra a vacinação. Segundo essa tese, Bolsonaro é, sim, contrário à própria vacinação e tem, sim, dúvidas sobre os imunizantes aprovados em inúmeros países, mas não é contra a vacina.

A estratégia será colar a narrativa de que Bolsonaro não teria se vacinado não por ser contra, mas por uma decisão individual, o exercício da liberdade de não querer se vacinar em meio às incertezas que alega ainda existirem em torno da vacina. Em suma, o objetivo é fazer a população esquecer tudo que viu nos últimos meses e passar a acreditar na realidade paralela de que o presidente não atuou contra a vacina.

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Em dezembro de 2021, Israel tornou-se o primeiro país a anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o governo, o reforço ajudaria a nação a superar uma potencial onda de infecções pela variante Ômicron
No início de 2022, o país começou a oferecer a quarta dose da vacina Pfizer/BioNtech para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde
Segundo estudo realizado em Israel, a quarta injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou três vezes mais resistentes ao coronavírus
O Chile e a Turquia também iniciaram a aplicação da segunda dose de reforço na população acima dos 60 anos
Os ministros da Saúde da União Europeia foram orientados, em janeiro deste ano, a se prepararem para distribuir a quarta dose do imunizante assim que os dados mostrarem que ela é necessária
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Inicialmente, apenas a população de imunocomprometidos poderia receber a segunda dose de reforço contra a Covid-19 no Brasil

Reprodução/Agência Brasil
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Em dezembro de 2021, Israel tornou-se o primeiro país a anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o governo, o reforço ajudaria a nação a superar uma potencial onda de infecções pela variante Ômicron

Agência Brasil
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No início de 2022, o país começou a oferecer a quarta dose da vacina Pfizer/BioNtech para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde

Agência Brasil
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Segundo estudo realizado em Israel, a quarta injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou três vezes mais resistentes ao coronavírus

Agência Brasil
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O Chile e a Turquia também iniciaram a aplicação da segunda dose de reforço na população acima dos 60 anos

Agência Brasil
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Os ministros da Saúde da União Europeia foram orientados, em janeiro deste ano, a se prepararem para distribuir a quarta dose do imunizante assim que os dados mostrarem que ela é necessária

Agência Brasil
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No Brasil, nota técnica do Ministério da Saúde, emitida em dezembro de 2021, recomendou que, a partir de quatro meses, a dose fosse aplicada em todos os indivíduos imunocomprometidos, acima de 18 anos de idade, que receberam três doses no esquema primário

Agência Brasil
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Em 20 de junho, a recomendação abrangia toda a população com 40 anos ou mais

Agência Brasil
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Em Volta Redonda (RJ) e Botucatu (SP), as prefeituras ampliaram a quarta dose para idosos acima dos 70 anos, pois todos os óbitos registrados nas cidades ocorreram nessa faixa etária

Agência Brasil
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Desde então não houve redução da faixa etária

Agência Brasil
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Estados como Amazonas, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo diminuíram a faixa etária por conta própria e hoje vacinam todos os adultos com 18 anos ou mais

Agência Brasil
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Em maio, o Ministério da Saúde passou a recomendar a aplicação do segundo reforço nos idosos com 60 anos ou mais

Agência Brasil

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