Câmara passa a exigir comprovante oficial de vacina após fraudes
Visitantes só poderão entrar na Câmara após apresentarem o Certificado Nacional de Vacinação emitido dentro da plataforma Conecte SUS
atualizado
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A Câmara passou a exigir certificado oficial de vacinação contra Covid-19 para entrada na Casa, após fraudes em cartões de imunização.
A partir de agora, visitantes e servidores só entram mediante apresentação do Certificado Nacional de Vacinação, emitido dentro da plataforma Conecte SUS, do Ministério da Saúde.
Antes, a entrada podia ser feita com uma foto do cartão de vacinação, aquele entregue nos postos de saúde logo após aplicação das doses.
No entanto, servidores da segurança informaram à coluna a identificação de fraudes nesse modelo.
“As pessoas faziam montagens. Colocavam o nome delas em programas de edição e declaravam ter sido vacinadas sem estar com a imunização em dia”, afirmou um segurança.
A troca no modelo, com a exigência do “passaporte oficial” é para dar mais segurança no acesso à Câmara.
A Câmara voltou ao trabalho presencial em 25 de outubro com diversas diretrizes. A exigência da comprovação vacinal está entre elas. Num primeiro momento, a Câmara informou que Jair Bolsonaro também teria que se submeter à regra. Arthur Lira depois recuou.
De acordo com a assessoria da Câmara, não houve mudança no protocolo para acesso e não há casos de fraudes em investigação na Casa. A apresentação do cartão de vacinação continua obrigatória para todos que acessam a Câmara, com a comprovação de pelo menos uma dose, observado o programa vacinal instituído pelos órgãos competentes. São aceitos apenas os comprovantes apresentados por meio do aplicativo ConecteSUS ou pelo cartão físico e original de vacinação — não são aceitos comprovantes como foto do cartão físico ou fotocópias.
Para ingresso nas dependências da Câmara, também são necessários aferição de temperatura, feita automaticamente nas portas de acesso à Casa, e uso de máscara de proteção facial.