A tramitação do projeto de homeschooling (ensino domiciliar) atrasou porque os deputados estão discutindo qual será o grau de instrução dos responsáveis pelas crianças que aderirem a essa prática de aprendizado.

O texto final determinará que um dos pais ou um corresponsável terá de firmar um compromisso com a Secretaria Estadual de Educação para colocar a criança em ensino domiciliar.

A ideia inicial era exigir do responsável o nível superior de instrução, mas os deputados encaminharam um acordo para baixar o grau de formação para o médio ou técnico.

Deputados que participam da elaboração do projeto afirmam que será definido um prazo até que o nível de instrução exigido avance para o grau superior.

O responsável será uma espécie de tutor e poderá ser sancionado pelas Secretarias de Educação caso a criança em ensino domiciliar reprove nas avaliações que serão feitas periodicamente.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, pretende colocar o projeto em votação na primeira semana de maio. O novo ministro da Educação, Victor Godoy, disse a deputados que a aprovação do ensino domiciliar será sua prioridade.

Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Clique aqui.

Siga a coluna no Twitter e no Instagram para não perder nada.