Cachoeira leva para o STF briga com juiz de fazendas milionárias
Empresário Carlinhos Cachoeira pediu ao STF derrubada de decisão da Justiça de Goiás que mandou suspender postagens no Instagram
atualizado
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A guerra do empresário Carlinhos Cachoeira contra o juiz federal Alderico Rocha Santos terá no STF uma de suas próximas batalhas.
Cachoeira acionou o Supremo na quinta-feira (22/8) para reverter uma decisão da Justiça de Goiás que determinou a suspensão de onze postagens dele no Instagram com críticas, acusações e ataques a Rocha Santos, além de proibi-lo de fazer novas publicações sobre o juiz, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.
Ao STF, os advogados de Carlinhos Cachoeira alegaram censura e violação à liberdade de expressão na decisão do juiz Romério do Carmo Cordeiro, da 27ª Vara Cível de Goiânia. O pedido do empresário será decidido pelo ministro Kassio Nunes Marques.
“As circunstâncias concretas deveriam sujeitar o Juiz Federal a um maior nível de tolerância à exposição e escrutínio pela mídia e opinião pública, e não menor. Vale dizer, seu cargo público é motivo para que haja ainda maior ônus argumentativo apto a justificar qualquer restrição à liberdade de informação e expressão no que toca à sua pessoa e o exercício de suas atividades públicas”, disse a ação.
Cachoeira tenta provar que Santos tem R$ 1 bilhão em terras. O juiz diz que pode provar todo o lastro de seu patrimônio. A hostilidade entre os dois seria em decorrência de Cachoeira ter tido a prisão decretada por Alderico Rocha Santos em 2012, na Operação Monte Carlo.
O empresário já disse ter sido ameaçado por Santos, alvo de um procedimento disciplinar por comprar duas fazendas de R$ 33,5 milhões. O magistrado, por sua vez, afirmou ao MPF que foi ameaçado por Cachoeira de ser “desmoralizado publicamente”.
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