Bruno Henrique pede anulação do processo sobre uso de “oto patamar”
Defesa de Bruno Henrique pede anulação do processo e acusa torcedora que entrou na Justiça contra o jogador de “aproveitamento parasitário”
atualizado
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O jogador Bruno Henrique, do Flamengo, entrou com uma ação na Justiça de São Paulo, nesta segunda-feira (18/10), pedindo a anulação do processo contra ele sobre o uso comercial da frase “oto patamar”, dita pelo atacante em 2019 e que se tornou um jargão no time e entre os torcedores.
O camisa 27 do Flamengo, que é detentor das marcas “Ôtopatamá” e “Oto Patamá”, foi processado, em agosto, pela torcedora rubro-negra Josineide Constantino. Dona da marca “Oto Patamar Sports”, Constantino pediu uma indenização de R$ 13 milhões ao jogador e que ele parasse de usar a marca “Oto Patamá”.
Após uma partida vitoriosa contra o Vasco, no Campeonato Brasileiro de 2019, Bruno Henrique disse, em entrevista, que o Flamengo estava em “oto patamá”. Foi então que, segundo o processo, Josineide decidiu que seria um bom nome para uma marca de esportes e registrou o jargão.
A defesa do jogador acusa a torcedora de “aproveitamento parasitário” e alega que as marcas de Bruno Henrique, além de terem outro nome, não causam danos à Josineide porque, mesmo registrada, ela nunca utilizou a marca.
A Justiça de SP já indeferiu o processo na primeira e segunda instância. Constantino recorreu nas duas vezes. A ação distribuída pela defesa de Bruno Henrique nesta segunda-feira pede a nulidade de todo o processo.