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Brasileiros vetados na Ucrânia se recusaram a ser mercenários

Grupo quer ir como voluntário para participar da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia

atualizado

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Serviço de Emergência da Ucrânia/Facebook
Bombeiros tentando apagar chamas de prédios bombardeado por russos -- Metr®´
1 de 1 Bombeiros tentando apagar chamas de prédios bombardeado por russos -- Metr®´ - Foto: Serviço de Emergência da Ucrânia/Facebook

O grupo de brasileiros que foi vetado pela Ucrânia de participar como voluntários na Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia recebeu uma oferta para ir ao país como mercenário.

A oferta foi feita antes do veto à participação na Legião, estendida a todos os brasileiros, o que poderia ser devido à postura dúbia de Jair Bolsonaro em relação ao conflito.

O líder do grupo, o fotógrafo e ex-sargento do Exército, Fabio Júnior de Oliveira, relata que participou de uma reunião com uma empresária paulista imaginando que ela ajudaria os voluntários a chegarem na Ucrânia.

“A empresária se dizia representante da Legião quando na verdade não era. Descobri que eram mercenários em uma chamada de vídeo que fizemos e na hora eu disse que como mercenário não iria”, relatou Oliveira à coluna.

Na época, o grupo buscava recursos para chegar até a Ucrânia para participar da legião voluntária. O ex-sargento vendeu seu equipamento fotográfico para obter o dinheiro e, depois disso, recebeu a negativa.

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metropoles.comGuilherme Amado

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