Brasileiros vetados na Ucrânia se recusaram a ser mercenários
Grupo quer ir como voluntário para participar da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia
atualizado
Compartilhar notícia
O grupo de brasileiros que foi vetado pela Ucrânia de participar como voluntários na Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia recebeu uma oferta para ir ao país como mercenário.
A oferta foi feita antes do veto à participação na Legião, estendida a todos os brasileiros, o que poderia ser devido à postura dúbia de Jair Bolsonaro em relação ao conflito.
O líder do grupo, o fotógrafo e ex-sargento do Exército, Fabio Júnior de Oliveira, relata que participou de uma reunião com uma empresária paulista imaginando que ela ajudaria os voluntários a chegarem na Ucrânia.
“A empresária se dizia representante da Legião quando na verdade não era. Descobri que eram mercenários em uma chamada de vídeo que fizemos e na hora eu disse que como mercenário não iria”, relatou Oliveira à coluna.
Na época, o grupo buscava recursos para chegar até a Ucrânia para participar da legião voluntária. O ex-sargento vendeu seu equipamento fotográfico para obter o dinheiro e, depois disso, recebeu a negativa.