Brasil pode ter desabastecimento de remédio contra psoríase
A Janssen, fabricante do Stelara, alertou que o Brasil pode passar por desabastecimento de remédio usado contra psoríase
atualizado
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A Janssen alertou no fim de agosto que o Brasil pode passar por desabastecimento de Stelara 45 miligramas, medicamento injetável usado para tratamento de psoríase, entre outras doenças, cujas ampolas custam cerca de R$ 20 mil. O princípio ativo do remédio é o ustequinumabe.
No dia seguinte à publicação desta reportagem, a Janssen enviou nota à coluna afirmando que o risco de desabastecimento foi mitigado. Leia a íntegra da nota ao fim do texto.
Segundo o comunicado inicial da Janssen, o desabastecimento temporário poderia ocorrer a partir de agosto de 2024. Além da psoríase, o Stelara é aplicado contra doenças como artrite psoriásica, Doença de Crohn e colite ulcerativa.
A empresa informou que outros quatro tipos de Stelara seguem com abastecimento normal. “Não se espera impacto no tratamento de pacientes que estejam em uso do medicamento, uma vez que existem outras opções terapêuticas disponíveis no mercado”, disse a farmacêutica.
O Stelara, que teria a patente de 20 anos expirada em 2021, virou desde então alvo de uma disputa judicial que se arrasta no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Ao menos dois laboratórios têm processos em andamento na Anvisa para o registro de versões similares ao remédio, o que reduziria os preços.
Após a publicação da reportagem, a Janssen enviou uma nota à coluna na qual disse: “A Johnson & Johnson Innovative Medicine no Brasil (Janssen Cilag) informa que o risco de desabastecimento do medicamento Stelara (ustequinumabe) foi mitigado e não houve impacto para os pacientes em tratamento. A notícia reforça o compromisso da farmacêutica em garantir o acesso ao tratamento adequado e com isso oferecer qualidade de vida a milhares de pacientes”.
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