O Brasil terminou o ano de 2022 estagnado no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional, principal ranking sobre corrupção no mundo.

No ano passado, o país manteve a mesma nota de 2021, 38 de 100 pontos. Com esse resultado, o Brasil foi de 96º para 94º lugar entre 180 países e territórios avaliados.

Na frente do ranking, estão a Dinamarca, com 90 pontos, Finlândia e Nova Zelândia, empatados com 87, Noruega, com 84, e Singapura e Suécia, com 83 pontos.

Os piores países em termos de percepção da corrupção, por outro lado, são a Somália, com 12, Síria e Sudão do Sul, com 13, e Venezuela, com 14.

O ranking é composto por 13 pesquisas e avaliações de especialistas, segundo a Transparência Internacional. Em 2012, o Brasil estava em 69º lugar no ranking.

Na avaliação da Transparência Internacional sobre o Brasil, são citados diversos fatores que colaboram para a imagem negativa do país, como a omissão da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre investigações que envolvem o presidente Jair Bolsonaro, o “orçamento secreto” e a exacerbação da atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).