Um dos temas da conversa entre Lula e o presidente do Chile, Gabriel Boric, foi o agrément para o embaixador Sebastián Depolo poder trabalhar no Brasil. A liberação foi vetada por Bolsonaro no passado.

Depolo é sociólogo e ganhou projeção na política chilena durante os protestos estudantis de 2011. Ele é muito próximo a Boric, considerado a principal liderança daquelas manifestações.

Bolsonaro vetou a autorização para Depolo trabalhar no Brasil. O sociólogo tem linha direta com o PSol e convidou integrantes do partido, como o deputado eleito Guilherme Boulos, para a posse do presidente chileno.

Depolo também vocalizava críticas a Bolsonaro em seu perfil no Twitter. Três anos antes de ser indicado para a embaixada chilena, o sociólogo escreveu que Bolsonaro era “pior do que Trump” e que o governo do ex-presidente era o “início do fascismo”.