Jair Bolsonaro será homenageado na próxima quarta-feira (24/11) pela Câmara ao lado de Paulo Freire, patrono da educação brasileira que completaria cem anos em outubro, e do petista Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde no governo Dilma. Será a primeira vez que a Câmara receberá Bolsonaro desde que passou a exigir o cartão de vacinação contra a Covid, o que o presidente não tem.

Além de Bolsonaro, Freire e Padilha, serão agraciados com a comenda o papa Francisco e o fotógrafo Sebastião Salgado. A indicação de Bolsonaro foi feita pelo PSL, partido que deixou há dois anos e ainda abriga o deputado Eduardo Bolsonaro.

O presidente e aliados já ofenderam Paulo Freire diversas vezes. No mês passado, quando Freire completaria cem anos, o Ministério da Educação ignorou a data e não produziu nenhuma linha sobre o educador, referência mundial no assunto.

A cerimônia acontecerá no plenário da Câmara. No mês passado, a Casa informou à coluna que exigiria o cartão de vacinação contra a Covid de todas as autoridades federais, o que impediria a entrada de Bolsonaro no prédio. Horas depois, contudo, o presidente da Câmara, Arthur Lira, recuou e declarou que não barraria Bolsonaro.

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Freire é o terceiro teórico mais citado em artigos na área de humanas no mundo

Divulgação

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Estátua em homenagem a Paulo Freire em Brasília

Hugo Barreto/Metrópoles

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Ensinamentos de Paulo Freire são replicados na Polícia Federal (PF)

Divulgação/Instituto Paulo Freire

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Educador Paulo Freire nasceu em Pernambuco, em 1921

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