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Bolsonaro já disse que Moro o ajudou a vencer e era “símbolo do país”

Alvo de ataques de Bolsonaro, o ex-juiz Sergio Moro já foi considerado pelo presidente como uma das principais influências em sua vitória

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Na imagem colorida, dois homens estão centralizados. Eles usam terno e gravada escuro, possuem cabelo curto e ambos são brancos
1 de 1 Na imagem colorida, dois homens estão centralizados. Eles usam terno e gravada escuro, possuem cabelo curto e ambos são brancos - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Alvo de ataques de Jair Bolsonaro e sua base, o ex-juiz Sergio Moro já foi considerado pelo presidente como “símbolo do Brasil” e uma das principais figuras que influenciaram sua vitória em 2018. Pré-candidato ao Planalto pelo Podemos, o ex-ministro de Bolsonaro tem aparecido em terceiro lugar nas pesquisas, atrás de Lula e Bolsonaro, e tenta chegar ao segundo turno.

Moro tornou-se alvo de Bolsonaro e apoiadores bem antes de se tornar pré-candidato. Em abril de 2020, quando deixou o Ministério da Justiça acusando o presidente de interferir na Polícia Federal para proteger a família, o ex-juiz, antes considerado “herói nacional” por Bolsonaro, passou a ser um símbolo de traição para os bolsonaristas.

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro
Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente
No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação
“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente
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Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sergio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça, em 2019

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro

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Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente

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No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação

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“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente

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Em 24 de abril de 2020, Bolsonaro exonerou Valeixo do comando da PF e Moro foi surpreendido com a decisão

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Sergio Moro critica o presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista ao Estadão

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Para o senador, Moro não representa um adversário forte por não integrar o cenário político e não possuir o "exército de seguidores" de Bolsonaro

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Em novembro, o ex-juiz retorna ao Brasil e se filia ao partido Podemos. Pela sigla, lançou-se pré-candidato à Presidência da República

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A relação, antes amigável, torna-se insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpas

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Um ano antes, na Assembleia Geral da ONU de 2019, o presidente havia citado seu então ministro da Justiça como um “símbolo do Brasil” no combate à corrupção. Em novembro daquele ano, Bolsonaro disse, em uma formatura de policiais federais, que não teria vencido as eleições não fosse pela “missão de Moro”.

“Ele estava cumprindo sua missão. Se essa missão dele não fosse bem cumprida, eu também não estaria aqui”, disse Bolsonaro sobre a atuação do ex-juiz à frente da Lava Jato.

Na corrida eleitoral de 2018, Bolsonaro já havia dito que o trabalho de Moro o tinha feito “crescer politicamente”. Naquele ano, Lula foi preso por ordem de Moro e perdeu os direitos políticos. O ex-presidente foi solto 580 dias depois, em abril de 2019.

“O trabalho dele [Moro] foi muito bem feito. Em função do combate à corrupção, da Operação Lava Jato, as questões do mensalão, entre outros, me ajudaram a crescer politicamente falando”, disse Bolsonaro.

Tiete de Moro em 2017, quando ainda era deputado federal, Bolsonaro pediu para um assessor gravar o momento em que ele bateu uma continência para o ex-juiz durante um encontro esporádico no aeroporto de Brasília. A reação de Moro viralizou na época, pois foi considerada de desprezo.

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