Fabrício Queiroz se mostra convencido de que irá receber o apoio de Jair e Flávio Bolsonaro na sua candidatura à Câmara dos Deputados. O presidente e seu filho, contudo, vêm afirmando a pessoas de confiança que não irão apoiar Queiroz.
Toda vez que é questionado sobre o assunto, Bolsonaro declara que “não quer nem saber” e Flávio pontua que “não há o que fazer”. Queiroz alega que nunca foi abandonado pela família Bolsonaro e que, com o apoio do clã, será o deputado mais votado do Rio.
Dentro do PTB, partido a que Queiroz diz que irá se filiar, os correligionários também não estão muito animados com a candidatura do ex-assessor de Flávio. Mesmo após Queiroz ter afirmado que irá se filiar ao PTB, o presidente do partido, o deputado estadual do Rio de Janeiro Marcus Vinícius Neskau, nega que a filiação esteja certa.
Em junho de 2020, o ex-PM foi preso no sítio de Fred Wassef, advogado de Flávio, no interior de São Paulo. Em março do ano passado, a prisão foi revogada pelo Superior Tribunal de Justiça. Sobre o caso, Queiroz disse que, “graças a Deus”, nada o impede de se candidatar.
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Fabrício José Carlos de Queiroz, de 56 anos, é policial militar reformado e ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro, o filho 01 do presidente da República
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Amigo do clã Bolsonaro desde 1980, o ex-policial também foi motorista e segurança da família. Além dele, Márcia Oliveira de Aguiar, esposa de Fabrício, e as duas filhas do casal já trabalharam para Flávio
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Após ser acusado de suposto envolvimento em esquema de rachadinha quando ainda assessorava o filho mais velho de Bolsonaro, Queiroz foi afastado do convívio da família do presidente
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A investigação realizada dentro do gabinete de Flávio Bolsonaro teve início no fim de 2018, quando a Polícia Federal investigava casos de corrupção dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Relatórios apontaram movimentações suspeitas de parlamentares e servidores da Casa legislativa. Um deles era Queiroz
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O Ministério Público do Rio de Janeiro descobriu, por meio de quebra de sigilo, que Fabrício movimentou milhões por meio de depósitos de dinheiro feitos por assessores ligados ao gabinete do filho mais velho do presidente. Com isso, Queiroz e Flávio passaram a ser suspeitos de organizar um esquema de "rachadinha" no gabinete do então deputado estadual
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As investigações apontaram ainda repasse no valor de R$ 72 mil do ex-policial em 21 cheques para a primeira-dama Michele Bolsonaro. À época o presidente afirmou que foi pagamento de um empréstimo
Agência Brasil
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Fabrício e a esposa chegaram a ser presos preventivamente após mandado de prisão e de busca e apreensão, mas tiveram a prisão revogada pelo STJ em 2021
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Recentemente, surgiram informações de que Queiroz estaria interessado em se candidatar para as eleições de 2022. Ele, inclusive, afirmou ter recebido convites de filiação de quatro partidos
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“Ainda não tem nada certo, mas ainda bem que as pessoas estão vindo me procurar e eu tenho espaço e oportunidades”, disse Queiroz sobre a possibilidade de se lançar como candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro nas eleições deste ano
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Fabrício Queiroz e Jair Bolsonaro: amigo da família poderá trabalhar em gabinete de deputado bolsonarista
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Segundo o colunista Guilherme Amado, Queiroz esteve em Brasília e se reuniu com a presidente do PTB, mas disse que nada foi definido
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