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Bloqueio do Telegram atinge grupo de hackers que atacaram Saúde

Grupo segue ativo quatro meses após ataque hacker ao Ministério da Saúde; grupo pediu celular de Jair Bolsonaro

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Ministério da Saúde com operários limpando letreiro
1 de 1 Ministério da Saúde com operários limpando letreiro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O bloqueio do Telegram determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, a pedido da PF, atingirá também um grupo nessa rede mantido pelos hackers que atacaram o site e sistemas do Ministério da Saúde há quatro meses. A decisão de bloquear o Telegram no país veio a público nesta sexta-feira (18/3).

Quando invadiu os sistemas do Ministério da Saúde em 10 de dezembro do ano passado, o Lapsus$ Group divulgou seu canal no Telegram no próprio site da pasta. Desde então, pediram sugestões de mais alvos ao grupo — “Algum departamento governamental?”acesso ao celular de Jair Bolsonaro e assumiram um ataque ao site dos Correios.

Até a tarde desta sexta-feira (18/3), o grupo tinha 10 mil seguidores. A invasão hacker durou cerca de um mês, de dezembro a janeiro deste ano. Durante duas semanas, o ConecteSUS, aplicativo que comprova a vacinação contra a Covid, ficou fora do ar. Isso fez com que o governo Bolsonaro atrasasse a exigência do passaporte vacinal para a entrada de turistas no Brasil.

A Polícia Federal e o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) apuram o caso. Até agora, não foi divulgado nenhum avanço nas investigações.

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Ao tentar acessar as plataformas, usuários encontraram um recado afirmando que os dados do sistema haviam sido copiados, excluídos e estavam nas mãos do grupo invasor
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, informou que a Polícia Federal e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foram acionados para investigar o caso. Segundo ele, os dados da população não serão perdidos
Devido ao ataque, o governo federal suspendeu a necessidade do comprovante de vacina contra a Covid-19 para viajantes que chegarem ao Brasil por via aérea
A medida, que havia sido divulgada na quinta-feira (9/11), entraria em vigor no sábado (11), mas foi adiada
Segundo Queiroga, a exigência de quarentena para viajantes não vacinados, que também entraria em vigor, deverá ser adiada até que os dados sejam recuperados pelo ministério
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Após ataque do grupo hacker Lapsus$ Group ao site do Ministério da Saúde, a plataforma e o aplicativo do ConectSUS, em que se encontra o comprovante de vacinação contra a Covid-19, saíram do ar

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Ao tentar acessar as plataformas, usuários encontraram um recado afirmando que os dados do sistema haviam sido copiados, excluídos e estavam nas mãos do grupo invasor

Reprodução
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Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, informou que a Polícia Federal e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foram acionados para investigar o caso. Segundo ele, os dados da população não serão perdidos

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Devido ao ataque, o governo federal suspendeu a necessidade do comprovante de vacina contra a Covid-19 para viajantes que chegarem ao Brasil por via aérea

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A medida, que havia sido divulgada na quinta-feira (9/11), entraria em vigor no sábado (11), mas foi adiada

Gustavo Alcantara / Metropoles
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Segundo Queiroga, a exigência de quarentena para viajantes não vacinados, que também entraria em vigor, deverá ser adiada até que os dados sejam recuperados pelo ministério

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E agora? Para comprovar as doses da vacina, basta ter em mãos o seu cartão físico de vacinação, aquele papel que você recebeu ao se vacinar

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Para os que não têm acesso ao documento, é possível pedir a 2ª via

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