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Bigonha assinou manifesto contra condução coercitiva de Lula

Candidato a procurador-Geral da República, Bigonha foi um dos procuradores do MPF que assinou manifesto em março de 2016

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Foto Antonio Carlos Bigonha by Luca Valério
1 de 1 Foto Antonio Carlos Bigonha by Luca Valério - Foto: Luca Valério/Divulgação

O subprocurador Antonio Carlos Bigonha, um dos cotados para ser indicado por Lula ao cargo de procurador-geral da República (PGR), assinou um manifesto de integrantes do Ministério Público contra a condução coercitiva de Lula no início de março de 2016.

A condução coercitiva, determinada pelo juiz Sergio Moro, foi criticada na época por juristas, que a consideraram excessiva.

Um grupo de 129 integrantes do Ministério Público, dos quais 12 integravam o Ministério Público Federal (MPF), assinaram um manifesto em defesa de Lula, sem citar nominalmente o ex-presidente ou o ocorrido com ele.

“Mostra-se fundamental que as instituições que compõem o sistema de justiça não compactuem com práticas abusivas travestidas de legalidade, próprias de regimes autoritários, especialmente em um momento em que a institucionalidade democrática parece ter suas bases abaladas por uma polarização política agressiva, alimentada por parte das forças insatisfeitas com a condução do país nos últimos tempos”, dizia o texto.

“A banalização da prisão preventiva – aplicada, no mais das vezes, sem qualquer natureza cautelar – e de outras medidas de restrição da liberdade vai de encontro a princípios caros ao Estado Democrático de Direito.”

Bigonha é o candidato favorito de alguns petistas à PGR e é considerado alinhado à esquerda, mas a disputa ainda está em aberto, segundo interlocutores do presidente. Lula vai decidir sobre a indicação quando voltar de viagem de Nova Iorque, no fim dessa semana.

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