Bicheiro Capitão Guimarães insiste a Toffoli contra prisão domiciliar
Defesa de Capitão Guimarães manteve alegação de que não teve acesso a material de investigação contra ele por homicídio
atualizado
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Depois de ter a prisão domiciliar mantida pelo ministro do STF Dias Toffoli, há duas semanas, o bicheiro Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, não se deu por vencido.
Os advogados do contraventor insistiram com Toffoli nessa quinta-feira (14/3) pela revogação da prisão preventiva dele, convertida em domiciliar em dezembro de 2022. Naquele mês, Guimarães foi preso da Operação Sicários, que apura se ele foi o mandante do assassinato de um pastor em São Gonçalo, em julho de 2020.
A alegação da defesa do bicheiro a Toffoli segue sendo a de que a 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde corre uma ação penal contra Capitão Guimarães pelo homicídio, não lhe concedeu a íntegra dos documentos apreendidos na operação, conforme havia determinado Toffoli em outubro de 2023.
A defesa solicitou que, além de reafirmar a ordem pelo acesso ao material apreendido na batida policial, o ministro revogue a prisão do contraventor, classificada na petição como “flagrantemente abusiva”.
Quando manteve a prisão domiciliar de Capitão Guimarães, em 29/2, Dias Toffoli considerou que não poderia analisar o pedido sem antes ouvir a 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, responsável pela ordem contra o bicheiro.
Na semana passada, a Justiça do Rio prestou informações ao ministro e disse a ele que os investigados tiveram, sim, acesso ao conteúdo da investigação – o que a defesa de Capitão Guimarães rechaça.