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Auxílio emergencial pagou R$ 10 bilhões indevidamente, diz CGU

Ministério da Cidadania tem adotado medidas “incipientes” para recuperar recursos, aponta relatório

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Marcelo Camargo/Agência Brasil
O valor médio do benefício é de R$400
1 de 1 O valor médio do benefício é de R$400 - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que o governo federal pagou R$ 10,1 bilhões indevidamente pelo auxílio emergencial entre abril e novembro de 2020. Alertado pela CGU, o Ministério da Cidadania tem adotado medidas “incipientes” para recuperar esses recursos, disse auditoria obtida pela coluna.

Segundo o documento, os maiores valores pagos com indícios de irregularidades foram: R$ 2 bilhões a quem possuía renda familiar acima do limte; R$ 1,2 bilhão a agentes públicos estaduais, municipais e distritais; e R$ 4 bilhões a pessoas empregadas. Outros R$ 2,9 bilhões foram destinados de maneira imprópria por outras razões. O relatório também rastreou 74,5 mil beneficiários mortos, que receberam R$ 139,6 milhões do auxílio naquele período da pandemia. Até novembro, período analisado pelos técnicos, o governo havia transferido R$ 215 bilhões do auxílio emergencial.

A CGU questionou o Ministério da Cidadania, responsável pelos repasses, sobre como cobraria a devolução desses recursos enviados indevidamente. “As medidas visando à cobrança e ao ressarcimento ainda estão incipientes”, seguiu o documento.

A estimativa da CGU é conservadora em comparação aos cálculos do Tribunal de Contas da União, que estimou R$ 54 bilhões em pagamentos irregulares.

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