Ex-porta voz de Jair Bolsonaro, o general Otávio Rêgo Barros avalia que a aura da respeitabilidade das Forças Armadas foi arranhada e, sem citar Bolsonaro, disse que é necessário construir um muro que proteja a instituição “contra ações indevidas de interesses externos”.

Em artigo publicado nesta segunda-feira (12/7) no jornal Diário de Pernambuco, Rêgo Barros afirmou que parte das críticas dirigidas às Forças Armadas diariamente na imprensa é procedente.

O general, na reserva desde 2020, aconselhou que seria sábio reconhecer que a instituição não é imune ao erro e que a aprovação da sociedade aos militares entre a sociedade pode ter caído, conforme indicam pesquisas.

Rêgo Barros também defendeu que a conta disso deve ser cobrada dos integrantes que cometeram os erros, não das Forças Armadas como instituição.

“Os equívocos de alguns integrantes (da ativa ou da reserva, políticos ou não políticos), quando comprovados, precisam ser contabilizados no livro-caixa como dívida irresponsável dos desviados. A esses devem ser endereçados os boletos para serem cobrados com juros e multas elevados.”