O desfile cívico-militar de 7 de Setembro no Rio de Janeiro nesta quinta-feira teve um público pequeno em um dia chuvoso. O evento voltou a ser na frente do Comando Militar do Leste, onde até o início do ano extremistas pediam um golpe militar.

Assim como em Brasília, no ato no Rio de Janeiro boa parte das pessoas não vestia a camiseta da seleção brasileira, e não houve qualquer faixa com conotação política. Os camelôs de rua vendiam bandeirinhas, bonés e toalhas do Brasil. Todas sem o rosto de Jair Bolsonaro, diferente do 7 de Setembro de 2022.

No ano passado, a semanas da eleição, o desfile aconteceu na praia de Copacabana pela primeira vez na história. Ali aconteceu também uma motociata para Bolsonaro, que chegou ao desfile com milhares de apoiadores em um ato de campanha.

Um vendedor ambulante disse à coluna que neste ano não vendeu tantas bandeirinhas do Brasil quanto nos anos anteriores. Ele considera que as pessoas estão “com medo” de usar objetos do Brasil.