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Assessora de Flávio Bolsonaro é acusada na Justiça de sequestrar gato do ex

Gordo, que é um gato persa, foi alvo de busca e apreensão na casa da assessora em Brasília

atualizado

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gordo corte
1 de 1 gordo corte - Foto: Reprodução

Uma assessora do senador Flávio Bolsonaro foi acusada na Justiça pelo ex-namorado de maltratar um gato persa, o Gordo, e impedir seu dono de ficar com ele após o fim do relacionamento.

Após o término, ela não quis devolver o gato do ex. “O Gordo não sai daqui. Ele é feliz aqui”, escreveu por mensagem, após ser questionada sobre se iria continuar com o “sequestro do gato”. “Ele é feliz com o dono dele, e solto e livre”, respondeu o interlocutor.

Os prints e fotos do gato constam em um processo na Justiça para reaver o Gordo. O ex-namorado argumentou que o animal tem comorbidades — problemas cardíacos — e que “teme o que a requerida (a assessora) possa fazer contra o indefeso bichano”.

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O gato Gordo, alvo de busca e apreensão
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O gato Gordo, alvo de busca e apreensão

O juiz deu razão ao pedido e determinou uma busca e apreensão.

“As fotos juntadas aos autos e especialmente a mensagem de texto (…) demonstra claramente que a ré não é a dona do gato, chamado Gordo, não tem com ele qualquer intimidade e sequer sabe como cuidar do mesmo”, escreveu Leandro Borges de Figueiredo, juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.

A busca ocorreu em 18 de maio, acompanhada pelo ex-namorado e sob resistência da assessora. O ex a acusa de ter deixado o bicho sem comer por três dias, já que notou que ele parecia esfomeado (assista no vídeo no fim do texto). A mulher nega, porém, ter deixado de alimentar o gato.

A assessora, cujo nome será preservado, negou também que tenha se recusado a devolver o gato, apesar das provas em sentido contrário que constam no processo. Ela disse que o que ocorreu foi um briga de casal, de natureza privada, e que o processo foi desnecessário. “Nem de gato eu gosto. Não tem guarda, não tem nada. Não roubei gato nenhum”, disse.

Após a devolução do gato, o processo foi arquivado.

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metropoles.comGuilherme Amado

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