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Assessora de Dino recua e desbloqueia perfis críticos à pasta no Twitter

Assessora especial de Direitos Digitais do Ministério da Justiça, Estela Aranha havia bloqueado perfis de integrantes da sociedade civil

atualizado

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Interpol Ministério da Justiça e Segurança Pública abre licitação para agências de comunicação
1 de 1 Interpol Ministério da Justiça e Segurança Pública abre licitação para agências de comunicação - Foto: Divulgação/MJSP

A assessora especial de Direitos Digitais do Ministério da Justiça, Estela Aranha, afirmou nesta sexta-feira (14/4) que irá desbloquear perfis que criticaram posicionamentos dela no Twitter. Aranha havia bloqueado perfis de integrantes da sociedade civil especializados no combate à desinformação, que vinham questionando a atuação do governo no tema.

“Ouvi as críticas sobre o acesso ao meu perfil, refleti e reconsiderei. Embora seja um perfil de caráter pessoal, conforme expresso na própria bio, seguirá aberto para acesso à informação e debate público construtivo”, afirmou Aranha.

Na tarde desta sexta-feira (14/4), alguns dos bloqueados criticaram a assessora em postagens.

“Eu e o @desinformantebr não podemos mais ler o que @estela_aranha escreve no Twitter porque fomos bloqueados. Em um governo democrático, em meio a debates importantíssimos, a assessora de Direitos Digitais aparentemente acha que acesso à informação não é um direito fundamental”, escreveu Nina Santos, pesquisadora no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital e na universidade de Paris Pantheon-Assas.

Bruna Martins dos Santos, profissional da Coalizão Direitos na Rede, endossou o post: “Lamentável que isso esteja acontecendo no contexto de um governo democrático e com pesquisadoras que têm anos de experiência no campo”.

No ministério, a advogada tem mantido contato com o Twitter para cobrar que conteúdos que promovam ameaças sobre ataques nas escolas sejam removidos. Após ser cobrado, o Twitter começou a apagar os perfis criminosos.

Nas contribuições enviadas à Câmara para o PL das Fake News, o governo Lula defendeu que perfis institucionais não podem bloquear cidadãos nas redes sociais.

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metropoles.comGuilherme Amado

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