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Assessor queria guardar joias da Presidência para vender depois

Marcelo Camara, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, diz que não queria “informar nada” e queria guardar conjunto para vender depois

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Bolsonaro Tarcísio
1 de 1 Bolsonaro Tarcísio - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Uma mensagem enviada pelo ex-ajudante de ordens Marcelo Camara, analisada pela Polícia Federal (PF), mostra a estratégia do entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro em relação à venda de joias dadas de presente à Presidência da República.

O assunto é um “kit de ouro rose” da empresa Chopard, que foi colocado à venda em leilão nos Estados Unidos, mas retirado “para não dar problema”, já que o entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU) é de que os presentes pertencem ao Estado.

O ex-ajudante de ordens Mauro Cid questiona Câmara: “O senhor quer informar a comissão e a gente põe para vender?”. A tentativa de venda ocorreu em fevereiro de 2023.

Camara discorda: “‘Não vou informar nada. Eu prefiro não informar pra não gerar estresse, entendeu? Já que não conseguiu vender, a gente guarda. E aí depois tenta vender em uma próxima oportunidade”, respondeu por mensagem.

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metropoles.comGuilherme Amado

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