Ricardo Lewandowski ainda não decidiu quem será seu secretário-executivo no Ministério da Justiça. O ex-ministro do STF já acertou com Lula que deseja escolher alguém de sua confiança para ser seu braço-direito na pasta, e que, embora tenha uma boa avaliação de Ricardo Cappelli, ele não ficará no posto.

O candidato mais forte é o advogado Manoel Carlos de Almeida Neto, diretor jurídico da Companhia Siderúrgica Nacional e ex-secretário-geral do Supremo quando o tribunal era presidido por Lewandowski. No ano passado, Lewandowski defendeu o nome de Manoel Carlos na disputa pela cadeira do STF para que Cristiano Zanin acabou indicado.

Entretanto, o futuro ministro ainda não decidiu se Manoel Carlos chefiará a Secretaria-Executiva ou a Secretaria Nacional de Justiça, hoje comandada pelo advogado Augusto Arruda Botelho. Lewandowski recebeu a sugestão de manter Botelho na pasta, mas, na visão do ministro, os dois não têm uma relação próxima que justificasse a escolha.

Setores do PT, por sua vez, trabalham para que Lewandowski nomeie Jean Uema, assessor especial da Secretaria de Relações Institucionais e analista do STF. Uema é servidor de carreira do Supremo, mas tampouco tem relação próxima com Lewandowski.