Janaína Paschoal está à procura de um partido para tentar uma vaga no Senado em 2022. A deputada estadual por São Paulo informou à direção do PSL que se desfiliará na próxima janela partidária e já teve uma primeira conversa com o PRTB. Outras sondagens que chegaram a Janaína vieram do Republicanos, do Democracia Cristã e do Agir (antigo PTC).

Janaína conversou por pouco mais de três horas com a família Fidelix, que assumiu o controle do PRTB após a morte do patriarca Levy. Apesar de manifestar o desejo de ir para o Senado, a deputada estadual ouviu de Aldinéa Fidelix, a viúva de Levy, que uma candidatura para a Câmara dos Deputados seria mais interessante para o partido, já que Janaína teria potencial para puxar a eleição de outros políticos com uma votação expressiva.

Aos interlocutores do Democracia Cristã e do Agir, Janaína agradeceu o interesse e disse que aguardará para tomar uma decisão. Por parte do Republicanos, as sondagens partiram de colegas da Assembleia Legislativa de São Paulo, que estão tentando convencê-la a se reunir com o presidente do partido, o deputado federal Marcos Pereira.

Janaína foi uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff e se tornou a deputada estadual mais votada da história do país ao receber 2 milhões de votos em 2018. Ela decidiu deixar o PSL porque se sentiu desprestigiada pelas direções nacional e estadual do partido.