Grandes distribuidoras de combustível têm se aproximado de desafetos notórios de Jair Bolsonaro. O movimento é liderado pelo Instituto de Combustível Legal (ICL), integrado por Raízen, Ipiranga e Vibra Energia, ex-BR Distribuidora.

Comandado pelo general Guilherme Theophilo, ex-secretário de Sergio Moro no Ministério da Justiça, o ICL fez um evento no último dia 20 com o general Alberto Santos Cruz, ex-ministro de governo e crítico contumaz de Bolsonaro, e o secretário de Segurança Pública de João Doria, o também general João Camilo Pires.

A proximidade da entidade com Moro aparece também no idealizador do evento, outro ex-auxiliar no Ministério da Justiça: Jorge Pontes, ex-coordenador da Interpol no Brasil. Entre os homenageados estava o delegado Alberto Ferreira, que foi mantido à frente do inquérito das fake news, fonte de dor de cabeça para os Bolsonaro, por ordem do ministro Alexandre de Moraes.

Nesta quinta-feira (04/11), as grandes empresas do setor tiveram mais uma derrota: a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou o delivery de combustíveis de postos dentro de uma mesma cidade. A iniciativa aumenta a abertura desse mercado.

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