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Arbitragem entre Vasco e 777 pela SAF pode demorar até 2 anos

Vasco e 777 brigam pelo controle do futebol do clube; prazo pode ser menor se aparecer algum investidor

atualizado

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Leandro Amorim/Vasco e Matheus Lima/Vasco
Imagem da arquibancada de São Januário com bandeira tremulando - Metrópoles
1 de 1 Imagem da arquibancada de São Januário com bandeira tremulando - Metrópoles - Foto: Leandro Amorim/Vasco e Matheus Lima/Vasco

O conflito entre Vasco e 777 Partners, pelo controle da Sociedade Anônima do Futebol do clube, só deve ser dirimido entre um ano e meio e dois anos, tempo médio que os processos demoram para ser finalizados na arbitragem.

As partes vão se enfrentar na Câmara FGV de Mediação e Arbitragem. A instituição foi escolhida por ambos para ser o fórum responsável para julgar desentendimentos entre as partes.

A Câmara Arbitral ainda deve demorar de 30 a 60 dias para ser instalada, e só então o processo vai ser iniciado. Cada parte deve indicar um árbitro e eles podem pedir a impugnação do indicado pela outra parte. A partir daí, a tramitação começa.

Porém, há uma alternativa para que o prazo seja menor. Caso apareça um comprador para a parte da 777, a venda pode ser decidida dentro do processo da arbitragem. E há quem defenda que essa é a melhor saída para ambos os lados, já que todos se livrariam do problema e o investidor teria segurança jurídica.

Entenda o caso

Os dois lados passaram a divergir após a nova administração do clube associativo assumir, no início do ano. Inclusive, foram eles que acionaram a arbitragem, conforme previsto em contrato.

A justificativa é que a 777 enfrenta processo por fraude nos Estados Unidos e não vem honrando compromissos financeiros no exterior, o que faz a situação do Vasco ser temerária. O grupo americano tem até setembro para pagar o próximo aporte ao clube.

Recentemente, a Justiça do Rio de Janeiro transferiu o controle da SAF para o Vasco, retirando das mãos da 777. A empresa recorreu, mas não conseguiu reverter a decisão. Agora, como o caso está na arbitragem, dificilmente a Justiça comum dará continuidade a essa ação, por não ser o fórum competente para tal.

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metropoles.comGuilherme Amado

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