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Aras vai ao TSE assinar acordo com Fachin contra ataques à eleição

TSE e PGR ampliarão interlocução; cooperação acontece em meio a novos ataques de Bolsonaro, sem provas, ao sistema eleitoral

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Luiz Edson Fachin
1 de 1 Luiz Edson Fachin - Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O procurador-geral da República, Augusto Aras, assinará nesta quinta-feira (7/4) um acordo com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, para combater ataques de desinformação nas eleições de 2022, especialmente contra o sistema eleitoral. O documento amplia a interlocução da Corte com a PGR e permite que o TSE alerte os procuradores quando houver divulgação de fake news que atinjam a integridade das eleições. Na semana passada, Jair Bolsonaro voltou a questionar a confiabilidade do sistema de votação, sem apresentar provas.

Com o compromisso, a PGR concorda em atuar, reservada e publicamente, para ajudar na defesa da integridade do processo eleitoral, além de tomar medidas para conscientizar a população sobre o fato de que práticas de desinformação são ilegais e antidemocráticas. O documento será assinado em uma reunião no TSE com Aras, Fachin e o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gustavo Gonet.

Em outro trecho, os dois órgãos definem que poderão trocar informações sobre divulgação de fatos comprovadamente falsos ou muito descontextualizados que influenciem na integridade da eleição. A mesma medida acontecerá em caso de impulsionamento de desinformação contra o sistema eleitoral.

Nesta semana, Fachin assinou um acordo semelhante com Arthur Lira, o presidente da Câmara. O Senado também já endossou a iniciativa.

Bolsonaro já ameaçou publicamente as eleições e responde a um inquérito administrativo no TSE por esses ataques. O mais recente aconteceu no último dia 30, quando o presidente disse: “Pode ter certeza de que, por ocasião das eleições, os votos serão contados no Brasil. Não serão dois ou três que decidirão como serão contados esses votos”.

No ano passado, Bolsonaro falou em fraude eleitoral, sem provas, pelo menos 90 vezes entre maio e julho, como mostrou a repórter Mayara Oliveira. Em agosto, disse Bolsonaro: “Sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleição”.

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As fake news são conhecidas pelo poder viral que têm; ou seja, espalham-se rapidamente, principalmente em tempos de eleição e vacinação, por exemplo. O objetivo dessas falsas informações é manipular o leitor para que, dessa forma, ele a consuma sem se preocupar em confirmar se é verdade ou não
Outro aspecto muito comum nas fake news é o apelo para com pessoas que têm baixa escolaridade e que se informam, principalmente, pelas redes sociais. Apesar disso, não é incomum que pessoas com mais estudos também sejam persuadidos, uma vez que conteúdos falsos apresentam intensivo viés político
Para não cair e não compartilhar fake news, sempre verifique as fontes que constam na informação. Se após realizar uma procura no Google, por exemplo, a fonte não se sustentar, não apresentar respaldo ou só ter sido mencionada na matéria em questão, esse é um mau sinal
Notícias precisam ter datas. Existem informações que foram dadas como verdadeiras no passado, mas não necessariamente representam o momento atual. Portanto, não se deixe enganar por matérias antigas que, por algum motivo, voltaram a circular. 
Isso é perigoso
Desconfie da informação se ela apresentar posicionamento extremo, acusatório e radical. Informações verídicas têm como base dados oficiais, apresentam mais de um ponto de vista e estão abertas ao contraditório. Fakes news costumam ser ferrenhas na defesa de uma questão e na recusa a ouvir o outro lado da história. Na verdade, o ataque é um ponto comum nas informações falsas
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Fake news são informações falsas vinculadas em meios de comunicação com o intuito de legitimar um ponto de vista e prejudicar iniciativas, grupos específicos ou pessoas específicas

Nipitphon Na Chiangmai / EyeEm/ Getty Images
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As fake news são conhecidas pelo poder viral que têm; ou seja, espalham-se rapidamente, principalmente em tempos de eleição e vacinação, por exemplo. O objetivo dessas falsas informações é manipular o leitor para que, dessa forma, ele a consuma sem se preocupar em confirmar se é verdade ou não

tommy/ Getty Images
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Outro aspecto muito comum nas fake news é o apelo para com pessoas que têm baixa escolaridade e que se informam, principalmente, pelas redes sociais. Apesar disso, não é incomum que pessoas com mais estudos também sejam persuadidos, uma vez que conteúdos falsos apresentam intensivo viés político

FilippoBacci/ Getty Images
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Para não cair e não compartilhar fake news, sempre verifique as fontes que constam na informação. Se após realizar uma procura no Google, por exemplo, a fonte não se sustentar, não apresentar respaldo ou só ter sido mencionada na matéria em questão, esse é um mau sinal

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Notícias precisam ter datas. Existem informações que foram dadas como verdadeiras no passado, mas não necessariamente representam o momento atual. Portanto, não se deixe enganar por matérias antigas que, por algum motivo, voltaram a circular. Isso é perigoso

tommy/ Getty Images
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Desconfie da informação se ela apresentar posicionamento extremo, acusatório e radical. Informações verídicas têm como base dados oficiais, apresentam mais de um ponto de vista e estão abertas ao contraditório. Fakes news costumam ser ferrenhas na defesa de uma questão e na recusa a ouvir o outro lado da história. Na verdade, o ataque é um ponto comum nas informações falsas

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Outra forma bem simples de identificar uma fake news é conferir se veículos sérios de comunicação também deram a notícia. Se a informação estiver apenas em um local ou em locais desconhecidos, desconfie

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Além disso, jamais se informe apenas pelo título. É comum que chamadas para matérias sejam pensadas para atrair a atenção do leitor. Contudo, o título não carrega todas as informações. Para ter certeza do que trata o conteúdo, não deixe de ler toda a reportagem

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Antes de acreditar ou compartilhar uma informação, apure-a de todas as formas que puder e tenha em mente que as fake news se alimentam de compartilhamento. Ao criar ou repassar uma informação mentirosa, você se torna cúmplice e pode ser responsabilizado pelo feito. Cuidado!

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O E-Farsas, Agência Lupa, Fato ou Fake e Projeto Comprova são sites de fact-checking onde profissionais qualificados trabalham arduamente para verificar informações e, com certeza, podem ajudar na hora de verificar se um conteúdo é verdadeiro ou falso

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