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App do PSDB tem adesão de caciques, mas patina entre os filiados

Principais nomes do PSDB estão cadastrados no app, mas só 1,6% dos filiados aptos a usar o dispositivo se inscreveu até agora

atualizado

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Governo de São Paulo/Divulgação
Eduardo Leite e João Doria
1 de 1 Eduardo Leite e João Doria - Foto: Governo de São Paulo/Divulgação

O app que o PSDB pretende usar nas prévias nacionais teve adesão dos principais caciques da sigla que não possuem mandatos, mas fez pouco sucesso entre os tucanos que estão aptos a votar por meio do dispositivo. Apenas 1,6% dos filiados fez o cadastro na plataforma.

O dispositivo foi pensado para que filiados sem mandatos e vereadores pudessem votar sem ter que ir à cerimônia que o partido organizará em Brasília no dia 21. Até a quarta-feira (10/11), 22.189 tucanos tinham feito o cadastro. A sigla conta com mais de 1,3 milhão de filiados.

O prazo para inscrições termina neste domingo (14/11), mas a direção do PSDB e os representantes das campanhas de Arthur Virgílio, Eduardo Leite e João Doria marcaram uma reunião para esta sexta-feira (12/11) para decidir o futuro do aplicativo. Uma análise que a sigla encomendou da consultoria Kryptus apontou falhas de segurança na plataforma.

Entre os caciques sem mandato que se cadastraram no app estão, Marconi Perillo (GO), Paulo Bauer (SC), Yeda Crusius (RS), Beto Richa (PR), Cássio Cunha Lima (PB), Flexa Ribeiro (TO), Nilson Leitão (MT), Ricardo Tripoli (SP) e Floriano Pesaro (SP).

Os senadores Tasso Jereissati (CE) e José Serra (SP), que estão licenciados de seus mandatos, também fizeram os cadastros no aplicativo.

O diretório de São Paulo foi o que mais inscreveu filiados, com 13.625 adesões, mas o número está muito aquém do total de 298.560 filiados no estado. O segundo diretório que mais cadastrou tucanos é o do Rio Grande do Sul, com 2.164 adesões entre 93.848. Já o diretório de Minas Gerais, que possui 144.433 filiados, conseguiu inscrever apenas 1.470 pessoas.

(Atualização às 19h55 do dia 11 de novembro de 2021 – A primeira versão da nota dava a entender que os senadores Tasso Jereissati e José Serra estavam sem mandatos. Na verdade, eles estão licenciados dos cargos e, por isso, irão votar por meio do aplicativo. O texto foi corrigido.)

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