Após Silvio Almeida sair, ministério recebeu 19 denúncias de assédio
Silvio Almeida foi demitido da chefia do Ministério dos Direitos Humanos após denúncias de assédio moral e sexual
atualizado
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O Ministério dos Direitos Humanos registrou 19 denúncias de assédio sexual e moral após a demissão de Silvio Almeida da pasta. Almeida foi demitido no dia 6 de setembro, um dia após a coluna revelar que a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmara ter sido importunada sexualmente por Almeida.
Em setembro, foram 16 novas denúncias de assédio moral e sexual. Em outubro, outras três. O total de denúncias é quase o dobro dos registros feitos entre janeiro e agosto deste ano. Em janeiro, haviam sido feitas quatro denúncias. Em fevereiro, três. Em agosto, outras quatro, totalizando 11 ao longo dos oito meses iniciais. Os dados foram informados pelo Ministério dos Direitos Humanos, a pedido da coluna, sem diferenciar quais casos se trataram de assédio sexual ou de assédio moral.
Silvio Almeida é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal e, até agora, foi denunciado por seis mulheres, sendo quatro ex-alunas, uma professora e colega de advocacia e a ministra Anielle Franco.
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