Após privatização, fatia de distribuidoras e revendedoras na gasolina dobrou
Margem das empresas subiu substancialmente entre julho de 2021 e julho de 2023, segundo levantamento
atualizado
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A fatia do que distribuidoras e revendedoras ganham para cada litro de gasolina dobrou após a privatização da BR Distribuidora em julho de 2021, segundo levantamento do Observatório Social do Petróleo (OSP).
Nesse período, a parcela na composição do preço da gasolina que vai para distribuição e revenda passou de 10,5% para 19,6%. O valor aumentou 79%, de R$ 0,61 para R$ 1,09, segundo o levantamento.
“Com a instabilidade gerada pelo sobe e desce dos preços, as empresas aproveitaram para aumentar a margem mais do que seria razoável”, disse Eric Gil Dantas, economista do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps).
A Vibra Energia, que comprou a BR Distribuidora, detém 24% do market share, a maior fatia do mercado. Em segundo lugar está a empresa Ipiranga, com 17,22%, e a Raízen, com 16,6% de participação, segundo o OSP.