Após prisão de ex-diretor na CPI, militar estuda acionar STF
Defesa diz que Blanco não ficará em silêncio na CPI, mesmo com decisão favorável do Supremo
atualizado
Compartilhar notícia
Convocado à CPI da Pandemia, o tenente-coronel Marcelo Blanco estuda pedir um habeas corpus ao STF. Ex-assessor do Ministério da Saúde, Blanco participou do jantar de suposta propina, em 25 de fevereiro, num shopping de Brasília.
A defesa de Blanco avalia que passou a cogitar acionar o Supremo na última quarta-feira (7/7), quando o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, outro participante do jantar, foi detido por mentir à comissão. Dias ficou na Polícia Legislativa por cinco horas e foi liberado após pagar uma fiança de R$ 1,1 mil.
Os advogados apontam controvérsias nesse tipo de prisão pela CPI e sustentam que, caso obtenha uma decisão favorável do STF, Blanco não se valerá do direito de ficar em silêncio e colaborará com os senadores.