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Após decisão de Moraes, extremista foragido desafia ministro

Allan dos Santos debochou de Alexandre de Moraes e criou mais um perfil no Telegram, alvo do ministro do STF

atualizado

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Allan dos Santos veste traje social e sorri
1 de 1 Allan dos Santos veste traje social e sorri - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O extremista bolsonarista Allan dos Santos voltou a desafiar neste sábado (26/2) o ministro do STF Alexandre de Moraes e criou mais um perfil no Telegram. Na véspera, veio a público que Moraes havia ordenado ao Telegram o bloqueio de perfis do militante. Foragido de uma ordem de prisão do Supremo há quatro meses, Allan está nos Estados Unidos.

No último dia 18, Moraes ameaçou suspender o Telegram do Brasil caso o aplicativo não bloqueasse perfis de Allan dos Santos. A decisão foi divulgada na sexta-feira (25/2) e ainda não foi cumprida. No documento, Moraes escreveu que Allan criou vários perfis para escapar de bloqueios e continuar cometendo crimes.

“Testando o Telegram após ordem do Xandão”, publicou Allan neste sábado, no canal de Telegram alvo de Moraes. “Testando o bloqueio. Pede pro Mickey”, seguiu. Além dos deboches ao ministro, Allan criou outro perfil: “Canal reserva de Allan dos Santos”.

Desde outubro, o Supremo aguarda o cumprimento do mandado de prisão contra Allan dos Santos. O pedido de extradição está emperrado no Ministério da Justiça, e está sob a responsabilidade de Alexandre Santini, amigo da família Bolsonaro.

Recentemente, Allan recebeu demonstrações públicas de que tem o apoio do governo Bolsonaro. No início do mês passado, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, participou de um evento com falas extremistas ao lado de Allan nos Estados Unidos.

No final do mês, foi a vez de Eduardo Bolsonaro ir aos EUA e insinuar que o aliado foragido era “exilado”. O embaixador brasileiro nos Estados Unidos, Nestor Foster, confraternizou com Allan dos Santos em 25 de janeiro, no enterro do polemista Olavo de Carvalho.

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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro
No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo
O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF
“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão
Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente
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Daniel Ferreira/Metrópoles
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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro

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No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo

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O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF

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“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão

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Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente

Aline Massuca
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Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados

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O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aids

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O inquérito motivou o início de mais um round entre os dois

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“Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também”, disse o presidente

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